Ao final de um dia ela olhou em silêncio seu rosto silencioso no espelho
Notou que seus olhos estavam tristes como sempre foram
... Como não tinha notado tamanha tristeza...
Notou que olhava para um horizonte de ontem
Observava um futuro repetido
Amava um vazio conhecido
Ela notou tudo...
Não sei se por medo ou coragem...
Calou!
O mal e o sofrimento
O mal e o sofrimento por Leandro Gomes de Barros
Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
Construindo o Planeta Terra
5 BILHÕES DE ANOS ATRÁS (APROX.)
1:40 - Acreção do Planeta Terra;
4,5 BILHÕES DE ANOS ATRÁS
4:34 - Impacto Entre Theia e Terra/ Lua;
3,9 BILHÕES DE ANOS ATRÁS
7:50 - Bombardeio Intenso por Meteoros /Água;
3,8 BILHÕES DE ANOS ATRÁS
11:20 - Formação dos Continentes
12:50 - Substâncias Químicas dão Origem à Vida Unicelular;
3,5 BILHÕES DE ANOS ATRÁS
16:17 - Estromatólitos Liberam o Oxigênio na Atmosfera;
1,5 BILHÕES DE ANOS ATRÁS
18:36 - A divisão da Crosta Terrestre Forma um Supercontinente: O Rodínia;
750 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
21:16 - Fragmentação do Rodínia;
650 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
22:29 - Terra Bola de Neve;
540 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
29:57 - Explosão Cambriana /Evolução de Vidas Complexas;
460 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
35:06 - Camada de Ozônio;
375 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
37:34 - Tiktaalik (Tetrápodes);
300 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
39:42 - Sementes
41:47 - Gigantes do Período Carbonífero /Répteis;
250 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
45:55 - Extinção Permiano-Triássico;
200 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
54:54 - Triássico/ Dinossauros;
190 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
57:20 - Deriva Continental (Fragmentação do Pangeia);
65 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
1:05:17 - Extinção em Massa no Período Cretáceo/ Extinção dos Dinossauros;
47 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
1:13:21 - Darwinius masillae
1:16:26 - Cordilheira do Himalaia;
4 MILHÕES DE ANOS ATRÁS
1:20:17 - Primeiros Humanos/ Homo erectus;
70 MIL ANOS ATRÁS
1:23:27 - Migração Humana;
40 MIL ANOS ATRÁS
1:24:52 - Período Glacial;
20 MIL ANOS ATRÁS
1:26:41 - Colonização da América;
14 MIL ANOS ATRÁS
1:27:26 - Fim do Período Glacial;
Quando Éramos PEIXES
Com os ossos da mão como ponto de partida, o paleontólogo Neil Shubin vai à procura do antepassado mais distante da humanidade, o peixe. O episódio apresenta essa aventura, que começa no departamento de anatomia da Universidade de Chicago e termina no Ártico canadense com o encontro do fóssil do peixe de cabeça chata, o Tiktaalik. Neil apresenta a evolução do corpo humano e revela as semelhanças entre as duas espécies.
➤ Quando Éramos PEIXES [HD 1080p]: https://www.youtube.com/watch?v=K-BUO...
➤ Quando Éramos RÉPTEIS [HD 1080p]: https://www.youtube.com/watch?v=9l1tT...
➤ Quando Éramos MACACOS [hd 1080P]: https://www.youtube.com/watch?v=skcH1...
Dengue pode gerar imunidade contra zika
Um grupo internacional de pesquisadores, entre eles brasileiros de diversas instituições, identificou novas evidências de que uma infecção prévia pelo vírus da dengue pode gerar imunidade contra o vírus causador da zika. A conclusão foi apresentada em um estudo publicado nesta quinta-feira (7/2) na revista Science. De acordo com o trabalho, o organismo de quem já teve dengue produziria anticorpos capazes de impedir que o vírus zika penetre nas células e desencadeie uma infecção.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores usaram dados de um amplo estudo envolvendo 1.453 moradores da favela de Pau de Lima, em Salvador, Bahia. Sabe-se que aquela comunidade convive com o vírus da dengue há pelo menos 30 anos e foi uma das principais áreas afetadas pelo zika na epidemia de 2015.
Amostras de sangue coletadas antes, durante e depois de a epidemia se instalar na região foram submetidas a um ensaio para medir a resposta de um anticorpo produzido pelo sistema imune, a imunoglobulina G3 (IgG3), contra a NS1, proteína do zika encontrada na corrente sanguínea logo nos primeiros dias após a infecção.
Os pesquisadores encontraram sinais de IgG3 em 73% das amostras colhidas em outubro de 2015, no auge da epidemia de zika na região. Isso sugere que as pessoas em Pau de Lima tiveram bastante contato com o vírus transmissor da doença à época. Algumas, no entanto, não foram infectadas. Os pesquisadores, então, analisaram as amostras de sangue colhidas antes do início do surto de zika, em março de 2015. Ao analisá-las, identificaram que alguns indivíduos tinham níveis bem elevados de anticorpos contra o vírus da dengue.
Os resultados levaram os pesquisadores a inferirem que múltiplas exposições ao vírus da dengue teriam protegido as pessoas contra o zika. “Nossos achados sugerem que cada duplicação dos níveis de anticorpos contra dengue corresponde a uma redução de 9% no risco de infecção pelo zika”, explica o médico brasileiro Ernesto Azevedo Marques, do Departamento de Microbiologia e Doenças Infecciosas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo na Science. O trabalho também envolveu a participação de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e de São José do Rio Preto (Famerp), em São Paulo, além do Departamento de Medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco e da Flórida, ambas nos Estados Unidos.
Marques esclarece que os dois vírus integram a família dos
flavivírus e são geneticamente muito semelhantes. Por causa dessa semelhança, pensava-se que a infecção prévia por dengue pudesse gerar quadros mais graves de febre zika, parecidos com os que ocorrem na dengue hemorrágica, quando a pessoa que já havia tido a doença é infectada por outro subtipo do vírus.
“Nesses casos, os anticorpos que o sistema imune produz da primeira vez contra um dos subtipos do vírus da dengue — são quatro no total — não neutralizam os outros de modo eficiente”, afirma o brasileiro, que também é pesquisador associado do Instituto Aggeu Magalhães da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Recife, Pernambuco. “No caso da dengue, a infecção por um subtipo gera uma reação cruzada contra as outras variedades do vírus, o que pode facilitar a sua entrada nas células do sistema de defesa, nas quais ele se reproduz, aumentando o número de suas cópias e a gravidade da infecção.”
Do mesmo modo, imaginava-se que a imunização parcial que favorece o agravamento da dengue também pudesse facilitar a infecção por zika. O virologista Maurício Lacerda Nogueira, professor da Famerp e um dos autores do trabalho, lembra que no início da epidemia vários estudos in vitro demonstraram que os anticorpos antidengue facilitavam a infecção por zika por meio de um mecanismo chamado facilitação mediada por anticorpos (ADE, na sigla em inglês).
“Esse mecanismo seria responsável por quadros mais graves de febre zika”, destaca Nogueira, que coordenou um estudo publicado em 2017 na Clinical Infectious Diseases que indicou que, em seres humanos, uma infecção prévia por dengue não leva necessariamente a quadros mais graves de zika (ver Pesquisa FAPESP nº 257). Ambos são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo Nogueira, agora, no estudo publicado na Science, não apenas foi demonstrado que o fenômeno ADE não ocorre, como que as pessoas que haviam se infectado pela dengue e desenvolveram altos níveis de anticorpos sequer se contaminaram pelo zika durante o surto de 2015.
No estudo, os pesquisadores também identificaram contrastes epidemiológicos dentro da própria comunidade. Em algumas áreas de Pau de Lima, todos os moradores se contaminaram com o vírus zika. Em outras, nenhum caso foi registrado.
“Ainda não sabemos como foi a dinâmica da epidemia nessa região e no nordeste como um todo”, comenta Marques. Também não se sabe o efeito de uma infecção prévia pelo vírus da dengue nos casos de infecção por zika em gestantes. “Existem estudos em andamento investigando essa questão”, diz.
Artigo científicoRODRIGUEZ-BARRAQUER, Isabel et al. Impact of preexisting dengue immunity on Zika virus emergence in a dengue endemic region. Science. v. 363, n. 6427, p. 607-10. fev. 2019.
Projetos1. Estudo epidemiológico da dengue (sorotipos 1 a 4) em coorte prospectiva de São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, durante 2014 a 2018 (nº 2013/21719-3); Modalidade Auxílio à Pesquisa – Temático; Pesquisador responsável Maurício Lacerda Nogueira (FAMERP); Investimento R$ 3.140.949,88.
2. Estudo clínico-epidemiológico em coorte prospectiva de gestantes infectadas pelo vírus Zika em São José do Rio Preto (nº 2016/15021-1); Modalidade Auxílio à Pesquisa – Pesquisa em Políticas Públicas para o SUS; Pesquisador responsável Maurício Lacerda Nogueira (FAMERP); Investimento R$ 190.821,53.
2. Estudo clínico-epidemiológico em coorte prospectiva de gestantes infectadas pelo vírus Zika em São José do Rio Preto (nº 2016/15021-1); Modalidade Auxílio à Pesquisa – Pesquisa em Políticas Públicas para o SUS; Pesquisador responsável Maurício Lacerda Nogueira (FAMERP); Investimento R$ 190.821,53.
7 MAIORES SINAIS DA EVOLUÇÃO DO SER HUMANO
7 MAIORES SINAIS DA EVOLUÇÃO DO SER HUMANO
Vivemos em uma constante evolução, não é mesmo? Basicamente tudo que existe nesse mundo parra por uma evolução. Um exemplo disso são os aparelhos tecnológicos que estão melhores a cada dia que passa. Um modelo novo de celular, por exemplo, pode se tornar algo ultrapassado daqui há 1 mês, quando lançarem um modelo com pelo menos uma ferramenta a mais. Se olharmos para trás, não muito distante, podemos ver que as coisas evoluíram assustadoramente em questão de meia década apenas. Até mesmo os animais, seres naturais evoluem através da junção de espécies, ou seja, o cruzamento. Outros dão origem a novas espécies por causa do processo chamado de seleção natural, onde devem se adaptar ao ambiente em que vivem.
Assim acontece com a gente, seres humanos. Com o passar dos anos, evoluímos algumas coisas em nós e outras partes do nosso corpo tornam-se desnecessárias. O mais interessante é que podemos acompanhar de perto esse progresso da evolução. Pensando um pouco mais sobre o assunto, nós da Fatos Desconhecidos listamos algumas coisas que mostram os maiores sinais da evolução humana. Antes de apresentarmos a lista para vocês, pedimos que compartilhem com seus amigos. Agora, sem mais delongas, confiram conosco.
1 - Arrepios
Os seres humanos ficam arrepiados quando se sentem com frio, estão assustados e, em alguns casos, irritados. Muitas criaturas têm arrepios pelos mesmos motivos, assim como podemos ver em gatos ou cachorros. Outras espécies fazem isso para parecerem maiores e assim assustar seus inimigos. A prova de que evoluímos, é que esses arrepios em nós nos tempos frios, fazer com que o "aumento" do cabelo atrapalhe a passagem de ar na pele, criando então um isolamento e calor.
2 - Músculos Extras na Orelha
Também conhecido como músculos extrínsecos da orelha, esses músculos auriculares servem para girar e manipular os ouvidos dos animais. Isso serve para eles focarem em um som específico sem ter que movimentar a cabeça. Os humanos têm esse músculo e usávamos para os mesmos fins, mas agora são tão fracos que se tornaram incapazes. Nos gatos isso é algo muito comum ainda, visto que eles precisam fazer os menores movimentos para caçar um pássaro, por exemplo.
3 - Músculo Plantaris
Esse músculo é utilizado pelos animais para agarrar e manipular melhor os objetos com os pés. Os seres humanos ainda possuem esse músculo, porém está tão subdesenvolvido que geralmente é retirado pelos médicos quando precisam de um tecido para reconstrução em outras partes do corpo. Esse músculo é tão insignificante para o corpo que pelo menos 9% das pessoas nascem sem ele.
4 - Dentes do Siso
Os primeiros seres humanos comiam muitas plantas. Além disso eles precisavam comer rapidamente. Só assim conseguiriam comer uma quantidade necessária para adquirirem todos os nutrientes necessários. Por esse motivo, tínhamos um conjunto extra de molares, isso fez com que nossas bocas fossem maiores e mais produtivas. Com o tempo, nossas mandíbulas cresceram de forma apropriada, fazendo com que esses dentes se tornassem desnecessários. Não precisamos mais deles e por esse motivo muitos fazem cirurgia para removê-los.
5 - Terceira Pálpebra
Se você observar um gato piscando, vai ver uma membrana branca atravessando o seu olho. Isso é chamado de terceira pálpebra. Isso é muito raro nos mamíferos. É mais comuns em aves, répteis e peixes. Nós seres humanos temos uma terceira pálpebra remanescente, mas que não funciona. Algumas pessoas possuem ela mais visível do que outras.
6 - Cóccix
O cóccix é remanescente do que antes poderia ser uma cauda humana. Com o passar dos anos, perdemos a necessidade de ter uma cauda, mas não perdemos a necessidade do cóccix. Agora ele funciona como uma estrutura de suporte para diversos músculos. Serve também para quando uma pessoa se sentar, conseguir se inclinar para trás.
7 - Apêndice
O apêndice não tem um uso eficaz nos seres humanos e geralmente é retirado quando infecciona. Embora a sua função seja desconhecida, os cientistas acreditam nas afirmações de Darwin. Uma vez essa parte pode ter ajudado a processar a celulose no corpo por causa da dieta rica em folhas. Com o passar dos anos, conforme a dieta mudou, o apêndice tornou-se inútil.
Fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-maiores-sinais-da-evolucao-do-ser-humano/
5 sinais de que os seres humanos continuam evoluindo
5 sinais de que os seres humanos continuam evoluindo
Apesar de os humanos atuais serem o resultado de milhares de anos de evolução, não pense você que nós somos o produto final do desenvolvimento da nossa espécie. Embora não pareça, a verdade é que nossos corpos e comportamentos ainda estão passando por transformações e se adaptando ao ambiente onde vivemos.
Aliás, vários estudos apontaram que não só existem evidências de que continuamos evoluindo como esse processo está acontecendo bem depressa, especialmente desde o surgimento da agricultura. Pensando nisso, Jessica Hullinger, do portal Mental_Floss, reuniu alguns sinais da nossa contínua evolução, e você pode conferir quais são eles a seguir:
1 – Nosso cérebro está diminuindo
Como você sabe, nós, humanos, fomos desenvolvendo cérebros maiores ao longo de nossa história evolutiva, e isso nos deu uma incrível vantagem sobre outras espécies que vivem na Terra. Entretanto, cérebros maiores também demandam uma enorme quantidade de energia para funcionar, e existem evidências de que nos últimos 30 mil anos eles começaram a “encolher”.
De acordo com Jessica, o volume médio do cérebro humano diminuiu de 1,5 mil centímetros cúbicos para cerca de 1,35 mil cm3 — o que seria equivalente a remover um pedaço do tamanho de uma bola de tênis dos seus miolos —, e existem várias teorias sobre o motivo de os cérebros estarem encolhendo.
Para alguns pesquisadores, eles estão ficando menores simplesmente porque nós estamos ficando mais... burros. Segundo os defensores desta teoria, ao longo da história, os cérebros diminuíram de tamanho conforme as sociedades foram se tornando mais complexas e maiores, sugerindo que a segurança que as sociedades modernas oferecem anula a necessidade de ter que “usar a cabeça” para sobreviver.
Também existem pesquisadores que acreditam que cérebros menores são evolutivamente vantajosos, já que eles nos tornariam menos agressivos, permitindo que tivéssemos uma convivência mais pacífica. E ainda existem os cientistas que não pensam que estamos ficando burros, mas sim que os nossos cérebros estão ficando menores para se tornarem mais eficientes, pois assim eles se reorganizariam de forma que pudessem trabalhar mais depressa.
2 – Estamos nos tornando mais resistentes
Segundo Jessica, pesquisadores identificaram 1,8 mil genes que só se tornaram prevalentes nos humanos nos últimos 40 mil anos, e muitos deles estão associados ao combate de doenças infecciosas. Assim, pessoas que vivem em cidades desenvolveram mutações que as tornam mais resistentes contra a tuberculose e a lepra, por exemplo, e existem dezenas de novas variantes genéticas contra a malária se espalhando na África.
3 – Estamos nos tornando tolerantes à lactose
Nós, aqui do Mega Curioso, já falamos a respeito de como os seres humanos começaram a desenvolver a tolerância à lactose — e você pode conferir a matéria através deste link. Mas, basicamente, o gene que controlava a habilidade dos nossos ancestrais de digerir alimentos derivados do leite se tornava inativo assim que os bebês “desmamavam” de suas mães.
De acordo com Jessica, quando os nossos ancestrais começaram a domesticar animais como vacas, ovelhas e cabras, o leite e seus derivados se tornaram novas fontes de calorias e nutrientes. E os indivíduos que traziam a mutação genética que permitia que eles pudessem consumir esses alimentos sem morrer de dor de barriga começaram a transmitir a novidade aos descendentes.
O mais interessante é que essa característica genética continua sendo transmitida, já que não são todos os seres humanos que podem consumir lactose tranquilamente. Um estudo realizado em 2006 apontou que populações que ocupavam o leste da África há 3 mil anos ainda estavam desenvolvendo a tolerância, e atualmente a mutação que permite a digestão da lactose está presente em 95% dos descentes dos povos que habitavam o norte da Europa.
4 – Os dentes do siso estão desaparecendo
Os nossos ancestrais começaram a apresentar os dentes do siso devido à sua dieta, baseada em alimentos como raízes, folhas, frutos secos, carne crua e até um eventual ossinho. Acontece que rasgar e mastigar esses itens — rústicos — provocava um grande desgaste nos dentes, portanto os terceiros molares provavelmente surgiram para acomodar os hábitos alimentares dos nossos antepassados.
Entretanto, com o passar do tempo, a nossa dieta passou a ser baseada em alimentos mais fáceis de serem triturados, sem falar que hoje nós contamos com a ajuda de utensílios que nos permitem cortar, fatiar, picar, descascar etc. a nossa comida. Com isso, os nossos maxilares foram se tornando menores — e os dentes do siso, além de perder sua utilidade, perderam espaço nas nossas bocas, e é por isso que muita gente tem problemas quando eles nascem.
Assim, segundo Jessica, hoje os sisos são considerados uma “estrutura vestigial humana” — assim como o apêndice, o cóccix e os pelos do corpo —, e a estimativa atual é que 35% da população mundial nasce sem esses dentes, e a tendência é que eles desapareçam completamente.
5 – Os olhos azuis surgiram
Ooriginalmente, todos os humanos tinham apenas olhos castanhos, até que alguém nasceu com uma mutação genética que deu origem à cor azul. Esse indivíduo viveu entre 7 e 10 mil anos atrás em algum lugar da região do Mar Negro, e ele foi o responsável por espalhar essa característica para uma parcela da população.
A descoberta é notável, mas ninguém sabe explicar o motivo de os olhos azuis terem persistido geneticamente entre nós. Segundo Jessica, uma teoria é a de que essa característica tenha sido utilizada pelos nossos ancestrais como uma espécie de teste de paternidade, já que pais com olhos azuis concebem filhos de olhos azuis. Assim, é possível que nossos ancestrais com olhos azuis procurassem parceiras com os olhos dessa cor para garantir que elas fossem fieis.
Apesar de essa ideia ser altamente especulativa, um estudo realizado por pesquisadores noruegueses apontou que pessoas de olhos castanhos não parecem se sentir mais ou menos atraídas por indivíduos com cores de olhos específicas. Por outro lado, homens de olhos azuis parecem expressar preferência por mulheres que também têm olhos dessa cor — apoiando a teoria do “teste de paternidade” evolutivo.
Fonte: www.megacurioso.com.br
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