Deveríamos ter eleições municipais todos os anos!

 

 Deveríamos ter eleições municipais todos os anos!

Coisas quase mágicas acontecem nessa estação democrática!


A sensibilidade fica à flor da pele.

Os olhos conseguem enxergar as necessidades dos outros.

Os cérebros, de forma fantástica, compreendem a macabra lógica do mercado, e então percebem os trabalhadores como sendo a base de tudo na sociedade.

Deveríamos ter eleições municipais todos os anos!

Aqui no meu município, pessoas criticavam a cobrança feita pelos professores do PISO SALARIAL! Mesmo fora do planeta, conseguiam uma conexão e se punham a criticar, veja vocês, os trabalhadores da educação, por estarem fazendo um movimento para reivindicar o mínimo, o piso; A LEI!

Mas então acontece a mágica!

Os ventos da eleição fazem essas pessoas verem o óbvio... É claro – dizem eles!- O PISO É LEI! Não pagá-lo é descumprir a lei! Descumprir a lei é crime!

Vejam só! O vento da eleição tirou a venda dos olhos! Conseguem ver a necessidade da classe trabalhadora!

Deveríamos ter eleições municipais todos os anos!

As pessoas conseguem sentir melhor os odores também! Eleição é terapêutica! Agora o mau cheiro que exala dos esgotos que vazem, denunciando silenciosamente um descaso e má gestão da coisa pública, podem ser percebidos pelas pessoas!

A audição também é restaurada! Agora o grito dos pobres é ouvido. O clamor dos comerciantes existe mesmo, não é uma fantasia, é real o fato de que eles precisam ser ouvidos como parte da democracia, não só da economia. Podem ouvir o choro dos agricultores, mesmo lá na roça, agora podem ouvir. E percebem que esse barulho de pessoas de todas as áreas que sofrem com uma gestão desastrada, e esse som ecoa nos filhos, nos netos, nas mães, nos pais... Em gente que só é ouvida nas eleições.

Deveríamos ter eleições municipais todos os anos!

O vento eleitoral balança as grandes árvores também. Aquelas árvores que só têm folhas e não produzem frutos.  Misericórdia!

Deveríamos ter eleições municipais todos os anos!

Deveríamos dividir a verba eleitoral em quatro partes e então teríamos quatro eleições onde antes acontecia uma. E tudo isso que é tão bom aconteceria!

Até para o povo, os eleitores, seria pedagógico!

Os eleitores acordariam da letargia do mandato e iriam participar do processo eleitoral com dedicação e empenho!

O povo conseguiria se ver como fundamento e obra da democracia!

Deveríamos ter eleições municipais todos os anos!

Os debates sobre justiça, direito, investimento de verbas públicas, licitações, boa gestão, prioridades e ações preventivas seriam debates diários dentro das casas, nos pátios das empresas, na sombra lá na roça! Onde o povo estiver, debates aconteceriam! A democracia pulsaria viva com e entre o povo!

Deveríamos ter eleições municipais todos os anos!

O Espírito Santo age na igreja, não por causa de nós, mas apesar de nós!

 O Espírito Santo age na igreja, não por causa de nós, mas apesar de nós!

Professor Francis Emerson Santos

Muitas pessoas ficam imaginando que o mover do Espírito Santo é condicionado ao "bom comportamento" dos membros da igreja e seus líderes. Primeiro vamos deixar bem claro que a parte submissa somos nós, e não o Senhor! Ele é soberano e dono das suas ações, que na maioria das vezes não são compreendidas por nós. Algumas Ele até "sussurra" da forma e maneira que bem entender, geralmente surpreendendo a todos, principalmente os ortodoxos religiosos.

Quando supostos "escândalos" surgem respingando ou mesmo mergulhando lideranças da igreja, logo vem o pensamento "infantil" e raso, de que "Deus vai pesar a mão" e a igreja irá sofrer as consequências etc etc. Mas o fato é que o Senhor tem uma visão completamente diferente da nossa quanto aos ditos "escândalos". Pois o que compreendemos como "escândalos" são ações que façam "qualquer um dos pequeninos" tropeçar ou desviar, ou mesmo obstacular os seus  caminhos, a preocupação do Senhor é quanto às almas, não a reputação da igreja diante do mundo. Convenhamos, a igreja nunca irá agradar esse sistema social enquanto for fiel ao evangelho, pois sua palavra é de denúncia flagrante dos pecados e falhas de todos, e a orientação de um caminhoo único para a salvação: Jesus Cristo.

Eu até acho estranho quando vejo um grupo de representantes desse "tempo presente", os políticos, tendo tanta liberdade em frequentar nossas reuniões. Não que sejam proibidos ou que façamos algo para afugentar, pelo contrário, queremos que todos ouçam a Mensagem. Mas esses políticos, num considerálve grupo deles, carregam uma bagagem de ações no seu "trabalho como político" que o Espírito santo faz denúncias na Palavra, muito contundentes e explícitas. Eles são os que deveriam "tremer" ante a possiblidade de ir em um de nossos cultos. Mas se isso não acontece, suponho que nós, como igreja, temos "açucarado" a mensagem, temos trocado a mensagem por uma massagem do ego, do poder e da política. Nossos ideis não são compactuados pela maioria desses "camaradas".

Mas voltando ao assunto: as bênçãos do Senhor são "derramadas", o Espírito Santo é literalmente derramado sobre a Noiva, a Igreja do Senhor, mas a punição quanto a ações que prejudiquem a caminhada de fé de qualquer uma das crianças do Senhor é individual,  "mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!". 

Não é por causa de nós que ocorre o gracioso derramar do Espírito Santo, é APESAR DE NÓS!

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7 Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! (Mateus 18)



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