**"Crês tu no Filho do Homem?"**
Ele respondeu: **"Quem é, Senhor, para que eu nele creia?"**
— João 9:35-36
Jesus se aproxima daqueles que, por si só, não conseguem encontrá-Lo. Ele busca os que O procuram, mesmo sem sucesso. A história do cego de nascença revela essa verdade, pois ele também estava à procura de Jesus sem saber exatamente quem Ele era. Sua pergunta sincera — **"Quem é, Senhor, para que eu nele creia?"** — mostra o desejo de conhecer a verdade.
Se você ainda está buscando Jesus e não O encontrou, lembre-se da promessa de Jesus: **"...o que busca, encontra"** (Mateus 7:8). Somente Ele pode abrir nossos olhos espirituais, permitindo que vejamos com clareza. A fé vai além do entendimento intelectual; é uma confiança profunda que transforma quem somos.
O discipulado não é apenas um conceito espiritual, mas algo que molda nosso dia a dia. Seguir a Cristo envolve renúncia — renunciar ao egoísmo, à autossuficiência e à vida voltada apenas para nossos próprios desejos. Isso se reflete nas decisões que tomamos, nas nossas relações pessoais, no trabalho, e até mesmo nos hobbies. Depender de Deus em todas as áreas da vida significa entregar nossos medos e incertezas a Ele, sabendo que Ele cuida de nós. A comunidade cristã também desempenha um papel vital, pois é no meio da comunhão que crescemos juntos, encorajados e corrigidos no caminho do discipulado.
Muitas vezes, as pessoas enfrentam dúvidas e objeções ao considerar seguir a Jesus. Pode parecer difícil demais, ou talvez você sinta que não é "bom o suficiente" para ser discípulo de Cristo. No entanto, a Bíblia nos lembra: **"...o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza"** (2 Coríntios 12:9). Não se trata de nossa capacidade, mas da força de Deus em nós. Talvez você pense que é impossível deixar tudo para trás e seguir a Cristo, mas Jesus disse: **"Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á"** (Mateus 16:25). Ele nos promete que, ao entregarmos a Ele o controle de nossa vida, receberemos algo infinitamente maior.
A história de Pedro, que negou Jesus três vezes, ilustra o perigo de não seguir a Cristo com fidelidade. Porém, após Sua ressurreição, Jesus não apenas perdoou Pedro, mas o restaurou, confiando-lhe a missão de pastorear Seu povo. Isso nos mostra que, mesmo quando falhamos, há redenção e renovação em Cristo. A jornada do discipulado é marcada por altos e baixos, mas o amor de Deus permanece constante, disposto a nos restaurar sempre.
A cura do cego de nascença demonstra o imenso amor de Deus. Ao curá-lo, Jesus não apenas restaurou sua visão física, mas o convidou a uma vida nova e transformada. Assim como ele, somos chamados a crer em Jesus, sabendo que essa fé tem o poder de nos libertar das trevas. Quando Jesus tocou seus olhos e o enviou ao tanque de Siloé, **"ele foi, lavou-se e voltou vendo"** (João 9:7). Isso simboliza a transformação completa que Cristo oferece — cura do corpo e da alma.
Assim como o cego de nascença, somos convidados a reconhecer nossa cegueira espiritual causada pelo pecado e a permitir que Jesus nos cure completamente. Ele nos chama a uma vida de verdadeira comunhão com Ele, onde a fé não é apenas algo que conhecemos, mas uma realidade que vivemos diariamente.
Que a paz de Cristo, que excede todo o entendimento, guarde os seus corações e mentes em Cristo Jesus. Que a esperança do Senhor seja o seu farol em meio às tempestades da vida. Em Cristo,
Professor Francis Emerson Santos
6 de setembro de 2024.
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