Como funciona a osmose reversa?

Diagrama Osmose


Para entender a "osmose reversa", vamos começar compreendendo a osmose normal. De acordo com o Merriam-Webster's Collegiate Dictionary, a definição de osmose é "o movimento de um solvente através de uma membrana semipermeável (como a de uma célula viva) para uma solução com maior concentração de soluto. Este movimento tem como objetivo balancear a concentração de soluto nos dois lados da membrana". Isso soa bem. Mas para entender o que tudo isso significa, esta figura é mais útil:
Na esquerda, existe um becker cheio de água e um tubo parcialmente submerso na água. O nível de água no tubo é o mesmo nível de água no becker. Na figura central, a extremidade do tubo foi selada com uma "membrana semipermeável" e metade do conteúdo do tubo foi preenchido por uma solução com sal. Inicialmente, os níveis da solução com sal e de água são iguais, mas com o tempo algo inesperado acontece: o nível da água no tubo começa a subir. Esse aumento é causado pela "pressão osmótica".
Uma membrana semipermeável é uma membrana que deixa passar alguns átomos ou moléculas, mas outros não. O polímero é uma membrana, mas é impermeável a quase tudo que conhecemos. O exemplo mais comum de membrana semipermeável é o seu intestino ou as paredes celulares que o formam. Gore-tex é outro tipo de membrana semipermeável. Esta membrana é formada por uma camada de filme plástico extremamente fino, com bilhões de pequenos poros. Os poros são grandes o suficiente para deixar o vapor d'água passar, mas pequenos o suficiente para impedir a passagem da água em estado líquido. 
Na figura acima, a membrana permite a passagem de moléculas de água, mas não deixa passar as moléculas de sal. Uma maneira de entender apressão osmótica é pensando nas moléculas de água em ambos os lados da membrana. Elas estão constantemente em movimento browniano . No lado da solução com sal, alguns dos poros são preenchidos com átomos de sal, mas no lado da água pura, isto não acontece. Por isso, mais água passa do lado da água pura para o lado da solução com sal, já que existem mais poros no lado da água pura para que as moléculas de água passem. O nível de água no lado da solução com sal aumenta até que umas destas duas coisas aconteça:
  • a concentração de sal se torne a mesma nos dois lados da membrana (o que não vai acontecer neste caso, já que existe água pura de um lado e água salgada do outro);
  • a pressão da água aumente, ao mesmo tempo em que a coluna de água salgada aumenta, até que se iguale à pressão osmótica. Neste ponto, a osmose pára.
Se você engolir água salgada (como a água do mar), é a osmose que vai te matar. Quando a água salgada entra no seu estômago, a pressão osmótica faz com que a água comece a sair do seu corpo para tentar diluir o sal que está no estômago. Conseqüentemente, você vai ficar desidratado e morrer.
Na osmose reversa, a idéia é usar a membrana como um filtro extremamente fino para transformar a água salgada (ou contaminada) em água potável. A água salgada é colocada de um lado da membrana e uma pressão é aplicada para parar e depois reverter a pressão osmótica. Geralmente é necessário aplicar uma pressão muito grande e o processo é bastante demorado, mas funciona.

Fonte: http://www.hsw.uol.com.br/questao29.htm

Aquífero Guarani





O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
Localização do Aqüífero Guarani

Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos).  É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).

A espessura total do aquífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aquífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aquífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.

O  Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. 
Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explorável sem riscos para o sistema aquífero. 

As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços tem cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.


Conheça Melhor o Aquífero Guarani
Uma Bacia Gigantesca*
1
Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aquífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
3
Nas margens do aqüífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.
2
O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho.
4
A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.
* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13



Perfil do Aquífero Guarani
a partir da Área de Recarga

No Estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000 Km² onde se encontram a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplotação do aquífero com o consequente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos d'água superficiais.

Legenda:
LOCALIZAÇÃO DO
PERFIL NA ÁREA
Fonte:
Estudo Hidroquímico e Isotópico das Águas subterrâneas do Aquífero Botucatu no Estado de São Paulo - 1983
Aquífero Bauru
Aquífero Serra Geral (basalto)
Aqüífero Botucatu
Substrato do Aquífero
( Grupos Passa Dois e Tubarão)
Poço e Código de Referência
– – –
Nível Potenciométrico
do Aquífero Botucatu
Direções de Fluxo d'água
no Aquífero Botucatu
Nota explicativa: Perfil elaborado com base em dados de poços de água (D.A.E.E.)  e poços de pesquisa de petróleo (Petrobrás e Paulipetro)
Rosa B.G. da Silva


A combinação da qualidade da água ser, regra geral, adequada para consumo humano, com o fato do aquífero apresentar boa proteção contra os agentes de poluição que afetam rapidamente as águas dos rios e outros mananciais de água de superfície, aliado ao fato de haver uma possibilidade de captação nos locais onde ocorrem as demandas e serem grandes as suas reservas de água, faz com que o Aquífero Guarani seja o manancial mais econômico, social e flexível para abastecimento do consumo humano na área.

Por ser um aquífero de extensão continental com característica confinada, muitas vezes jorrante, sua dinâmica ainda é pouco conhecida, necessitando maiores estudos para seu entendimento, de forma a possibilitar uma utilização mais racional e o estabelecimento de estratégias de preservação mais eficientes.



Uma Reserva para o Futuro*

AfloramentosPara impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões.
AquecimentoEm regiões onde o aqüífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores.
IrrigaçãoUsar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul.
AquedutoTransportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a única fonte.
* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13

Como funciona o bafômetro?



Os princípios do teste

álcool que uma pessoa ingere aparece no hálito porque é absorvido da boca, garganta, estômago e intestinos para a corrente sanguínea.
O álcool não é digerido após a absorção nem sofre modificações químicas na corrente sangüínea. À medida que o sangue passa pelos pulmões, parte do álcool atravessa as membranas dos pequenos sacos de ar dos pulmões (alvéolos) até o ar, pois o álcool evapora de uma solução, ou seja, ele é volátil. A concentração de álcool no ar alveolar está relacionada com a concentração de álcool no sangue. À medida que o álcool no ar alveolar é exalado, pode ser detectado pelo bafômetro. Ao invés de precisar tirar sangue do motorista para testar seu nível de álcool, o policial pode testar o ar exalado no próprio local e saber instantaneamente se há algum motivo para prendê-lo.

Como a concentração de álcool no ar exalado está relacionada com a do sangue, você pode ter uma idéia da concentração de álcool no sangue medindo o álcool na respiração. A proporção entre o álcool do ar expirado e o álcool sangüíneo é de 2.100:1. Isso significa que 2.100 mililitros (ml) de ar alveolar conterão a mesma quantidade de álcool que 1 ml de sangue.
Bafômetro
bafômetro contém:
  • um sistema para colher uma amostra do hálito do suspeito;
  • dois frascos de vidro contendo a mistura para a reação química;
  • um sistema de fotocélulas ligado a um medidor que avalia a mudança de cor associada com a reação química.

Para medir o álcool, o suspeito respira dentro do dispositivo. A amostra de ar borbulha em um dos frascos através de uma mistura de ácido sulfúrico, dicromato de potássio, nitrato de prata e água. O princípio da avaliação se baseia na seguinte reação química:
Nessa reação:
  1. ácido sulfúrico remove o álcool do ar em uma solução líquida
  2. álcool reage com o dicromato de potássio para produzir:
    • sulfato de cromo
    • sulfato de potássio
    • ácido acético
    • água
O nitrato de prata é um catalisador, uma substância que faz a reação ocorrer mais rápido, sem participar dela. O ácido sulfúrico, além de remover o álcool do ar, proporciona também a condição de acidez necessária para essa reação.


Durante essa reação o íon dicromato, de cor vermelho-alaranjada, muda de cor para o verde do íon cromo quando este reage com o álcool; o grau de mudança de cor está diretamente relacionado com o nível de álcool no ar exalado. Para determinar a quantidade de álcool naquela amostra de ar, a mistura que sofreu reação é comparada a de um frasco contendo uma mistura que não sofreu reação no sistema de fotocélulas, produzindo uma corrente elétrica que faz a agulha do medidor se mover do seu ponto de repouso. O operador, então, gira um botão para trazer a agulha de volta ao ponto de repouso e lê o nível de álcool a partir do botão: quanto mais o operador precisar girar o botão para retorná-la ao repouso, maior é o nível de álcool.



Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/bafometros2.htm

Classificação dos tipos de solução...



DE ACORDO COM A PROPORÇÃO DO SOLUTO EM RELAÇÃO AO SOLVENTE

Num determinado dia, ao receber visitas em sua casa, você resolve preparar suco de laranja e suco de uva para servir a seus convidados. Ao servir o suco de laranja, nota-se que algumas pessoas fazem cara feia e dizem: nossa como está forte! Enquanto que outras pessoas que beberam suco de uva dizem: Hum, este está muito fraco!
Nestes dois casos descritos acima, podemos observar que temos dois tipos de soluções: diluída e concentrada.

DILUÍDA
Pouco soluto dissolvido em relação ao solvente (suco de uva).
CONCENTRADA

Muito soluto dissolvido em relação ao solvente (suco de laranja).
Ao juntarmos, gradativamente, açúcar e água em temperatura constante e sob agitação contínua, notamos que o sólido se dissolve, até não poder ser mais visto. Vamos acrescentando mais açúcar e tornando a solução mais concentrada, até que em um dado momento, o açúcar não se dissolve mais na água, mas se deposita no fundo ou se precipita ou se deposita ou se decanta. Neste momento, dizemos que a solução está saturada e apresenta um corpo de fundo.

SATURADA
Solução que contém uma quantidade máxima de soluto dissolvido no solvente numa determinada temperatura e pressão.
Esta quantidade máxima de soluto dissolvido é expresso através do coeficiente de solubilidade (CS).

Por exemplo, a 20 °C, a solubilidade do KNO3 é 31,6 g em cada 100 g de H2O. Isto significa que podemos dissolver até 31,6 g de KNOa 20 °C em 100 g de H2O.
A variação de temperatura pode alterar o coeficiente de solubilidade de uma substância. Geralmente, o aumento da temperatura aumenta a solubilidade da maioria das substâncias.

INSATURADA OU NÃO SATURADA

Ocorre quando a quantidade de soluto adicionada é inferior ao coeficiente de solubilidade. Por exemplo, o coeficiente de solubilidade do KNO3 em água a 20 °C é 31,6 g/100 g H2O, portanto, a adição de qualquer quantidade de KNO3 abaixo de 31,6 g em 100 g de água, a 20 °C, produz solução insaturada

SUPERSATURADA
Solução que contém uma quantidade de soluto dissolvido superior à solução saturada por meio de uma variação de temperatura.
Por exemplo: a 40 °C, a solubilidade do KNO3 é 61,47 g/100 g H2O e, a 20 °C, é 31,6 g/100 g H2O.
As soluções supersaturadas são instáveis, ou seja, qualquer perturbação no meio irá fazer com que o KNO3 precipite, tornando o sistema heterogêneo.

Resumindo temos:
 

Por que as lâmpadas fluorescentes são mais eficazes?





"lâmpada normal" também é conhecida como lâmpada incandescente. Estas lâmpadas têm um filamento de tungstênio bem fino, que fica dentro de uma esfera de vidro. Normalmente, elas vêm com as potênicas de "60 watts", "75 watts", "100 watts" e assim por diante.
A idéia básica por trás destas lâmpadas é simples. A eletricidade corre pelo filamento, e por ele ser muito fino, oferece uma boa quantidade de resistência para a eletricidade que transforma a energia elétrica em calor. O calor é suficiente para fazer com que o filamento fique branco. Esta parte "branca" é a luz. O filamento brilha devido ao calor: ele incandesce.

O problema das lâmpadas incandescentes é que o calor gasta muita eletricidade. Apesar do objetivo da lâmpada ser gerar luz, o calor não é luz, então toda a energia gasta para criar o calor, é desperdíçada. Portanto, as lâmpadas incandescentes são bem ineficazes, pois elas produzem cerca de 15 lúmens por watt de energia interna.
lâmpada fluorescente usa um método completamente diferente para produzir a luz. Existem eletrodos nas duas extremidades de um tubo fluorescente, e um gás que contém argônio e vapor de mercúrio localizado dentro do tubo. Uma corrente de elétrons flui pelo gás de um eletrodo para outro (de forma parecida com a corrente dos elétrons de um tubo de raio cátodo). Estes elétrons batem nos átomos de mercúrio, excitando-os. Conforme os átomos de mercúrio se movem do estado excitado para o estado não excitado, eles soltam fótons ultravioleta. Os fótons em questão atingem o fósforo que cobre a parte interna do tubo fluorescente, e este fósforo produz a luz visível. Parece complicado, então vamos ver de novo:
  • existe uma corrente de elétrons fuindo entre os eletrodos das duas extremidades da lâmpada fluorescente;
  • os elétrons interagem com os átomos do vapor de mercúrio que estão dentro da lâmpada;
  • os átomos de mercúrio ficam excitados e quando eles voltam ao estado sem excitação, liberam fótons de luz na região ultravioleta do espectro;
  • estes fótons ultravioleta atingem o fósforo que cobre a parte interna da lâmpada criando a luz visível.
O fósforo fluoresce para produzir a luz.

A lâmpada fluorescente produz menos calor, portanto, é muito mais eficaz. Uma lâmpada fluorescente consegue produzir entre 50 e 100 lúmens por watt, o que a torna de quatro a seis vezes mais eficaz do que as lâmpadas incandescentes. É por isso que você pode comprar uma lâmpada fluorescente de 15 watts, que produz a mesma quantidade de luz, que uma lâmpada incandescente de 60 watts.

Fonte: http://casa.hsw.uol.com.br/questao236.htm

A gente tem que aprender cada coisa absurda!


“Banheiro é um lugar mágico onde é possível ensinar à criança sobre a crise da água, o destino do cocô e xixi, ecologia, Lavoisier...”
A rigidez da grade curricular ajudou o senhor a não gostar da escola e se tornar um mau aluno, como escreveu em um de seus livros? A gente tem que aprender cada coisa absurda! Outro dia estava lendo o livro de biologia da minha neta. Era uma coisa tão absurda, tão cheia de nomes. Eu falei: pra que isso? Qual o sentido disso? Nessa questão de currículo, a coisa fundamental da educação é o interesse do estudante. O primeiro impulso da criança é conhecer. Aliás, acho que o primeiro impulso de conhecimento das crianças é o de conhecer o entorno. Esse espaço, como o de qualquer passarinho, é o ninho, é o centro da sua vida. Então eu comecei a pensar num currículo que tivesse como base a casa. A casa tem todas as coisas necessárias para você aprender.
“O primeiro impulso da criança é conhecer” – ao lado, pequeno Rubem comprovando sua própria teoria
É uma maneira de o currículo deixar de isolar os conhecimentos em disciplinas?O princípio é mais ou menos esse. Eu acabei de escrever um livro sobre isso. Uma entrevista do Amyr Klink me inspirou. Perguntaram qual era a escola que ele gostaria para os filhos. Ele citou uma escola que se encontra numa ilha que em séculos passados foi habitada pelos vikings. Fui procurar no mapa, é uma ilha que fica mais ou menos entre a Inglaterra e a Islândia. Lá as crianças aprendem tudo de que precisam construindo uma casa. Aí eu pensei: vamos brincar com as crianças de construir uma casa. Eu explico como é que é a planta, e faço uma brincadeira com as crianças, imaginando que a gente sobe num balão. Lá nas alturas a gente olha para a casa e vai, num ato de mágica, tirar o telhado da casa. O que elas vêem? O que os arquitetos fazem, esses desenhos. A gente então começa a trabalhar com questões de matemática, geometria, a questão dos ângulos, as alturas, as distâncias, os tamanhos. Você não aprende geometria em abstrato, como eu aprendia na escola. Mas a geometria tem a ver com essa porta que está aqui! Vou explicar para a criança que, se não utilizar ângulo reto, essa porta não vai dar certo.

Sobra conhecimento até para o banheiro? Banheiro é um lugar mágico. Ali chega a água. A gente pergunta para a criança de onde é que vem a água. Ela vai dizer “vem do reservatório da prefeitura”, e aí você vai para todo o problema da crise da água. Discute então a questão ecológica. Além disso, tem um objeto mágico no banheiro, que é a privada. Para que serve a privada? A gente faz cocô e xixi lá dentro. Aí você aperta um botão e o cocô e o xixi somem. Eles deixaram de existir? Então você vai a Lavoisier: ”Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Então o cocô não deixou de existir, só foi para outro lugar. Para onde foi? As crianças vão compreender que o cocô acaba indo para o rio.

Nunca imaginei que cocô tivesse potencial pedagógico... Tem mais: fiz um cálculo e cada pessoa faz em média 250 gramas de cocô por dia. Explico o que é quilo e que 250 gramas é uma caixinha de manteiga. Campinas tem 1 milhão de habitantes. Se cada habitante faz 250 gramas por dia, logo Campinas faz 250 milhões de gramas de cocô por dia. Mas esse número é muito grande, vamos aprender a reduzir para quilos. Atenção na privada: aquilo é material didático, assim como a casa da gente!


Quando o assunto é corpo, aquelas aulinhas de educação física e educação sexual parecem algo mais atrasado que o próprio currículo engessado. Como o senhor vê isso? Me lembro do professor de educação física da minha adolescência entrando no pátio da escola: o tronco dele parecia uma pirâmide invertida e a cabeça, uma pirâmide sobre a base da outra [risos]. Nunca ouvi esse cara falar qualquer coisa sobre o corpo. Os instrumentos de educação dele eram o apito, o cronômetro e uma prancheta com o nome da gente. Seu objetivo era marcar em quantos segundos a gente terminava os exercícios. Eu ficava pensando: o que esse cara vai fazer com essas anotações? Eu acho que ele nunca se perguntou: para que fazer essas anotações? Depois brincava com meus amigos da educação física da Unicamp: “O nariz faz parte do corpo? Então você tem curso de ‘cheiração avançada’ aí?”. A educação física é a educação muscular hoje, de inspiração militar. Deveria ser um negócio fantástico, usando teatro, por exemplo, para você tomar contato com o próprio corpo.

E a sexualidade? Nas experiências de educação sexual que eu conheço, a coisa é muito orientada para a fisiologia e para a anatomia. Termina sempre no “precisa usar camisinha”. Claro que essa questão é importante, mas mais importante é a questão da sensibilidade. Acho importante você ler poesia para entender o sexo. O Cântico dos Cânticos é uma coisa linda: “Seu umbigo é uma taça transbordante de vinho”, “os seus seios são como dois filhos gêmeos de gazela”. Sexo não é só o ato em si, poxa.

O beijo na boca pode transmitir doença?



O beijo na boca pode transmitir doença?

Normalmente não. Mas se a defesa imunológica da pessoa estiver enfraquecida, o corpo pode pegar algumas doenças. "A mais comum é a candidíase, o famoso ‘sapinho’. Ela é causada por um fungo e aparece na forma de vermelhão, ardência e pequenas feridas no canto da boca", diz a dentista Fernanda Franco, dos hospitais Moinhos de Vento e Santa Casa de Porto Alegre (RS). 

Candidíase 


Mais graves são as infecções causadas pelos vírus da família dos herpes."O herpes bucal ataca os lábios e a região ao redor. Mas também podem aparecer feridas dentro da boca ena gengiva", afirma Fernanda. Tem mais: a troca de saliva pode gerar ainda a mononucleose infecciosa, que provoca febre e faringite e se manifesta em pequenas manchas no céu da boca, infecções na gengiva e úlceras parecidas com aftas. Apesar de raro, até a tuberculose pode ser transmitida pela saliva. Mas sem neuras: esses problemas não são frequentes. Se a pessoa está saudável, o organismo se defende das centenas de vírus, fungos, protozoários e bactérias, que se alojam principalmente entre a gengiva e os dentes quando a gente beija alguém. Então, uma bela higiene bucal é vital. Vale o básico: escovar bem os dentes e usar fio dental - até para reduzir o risco de você estar com um tremendo bafo e espantar aquela supergata. Quem usa piercings na língua ou no lábio também deve ficar esperto. Beijo na boca só após a cicatrização e a higienização correta. Tomando os devidos cuidados, é só partir pro abraço. Quer dizer, pro beijo.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-beijo-na-boca-pode-transmitir-doenca


7 mitos sobre bebidas alcoólicas

Cerveja dá barriga é um mito

As bebidas alcoólicas estão presentes no dia a dia de quase todo mundo. Mesmo quem não bebe tem um amigo que aprecia cervejas importadas ou um parente que não dispensa uma tacinha de vinho no almoço de domingo. Mas o fato é que mesmo fazendo parte do nosso cotidiano, muitas concepções erradas sobre o álcool ainda são compartilhadas por aí. Por isso, separamos 7 dessas ideias incorretas e contamos a verdade sobre elas. No mínimo, é um bom papo para a mesa do bar:
1. Cerveja dá ‘barriguinha
O mito: Basta pensar durantes alguns segundos e a prova aparece em sua mente. Com certeza você conhece alguém com uma barriguinha saliente causada pelo excesso de álcool. Certo?
A verdade: A barriga de cerveja não existe. Ou melhor, aquela saliência abdominal pode não ter nada a ver com o consumo de cerveja. E isso quem diz é a ciência. Alguns pesquisadores se dedicaram a estudar o “fenômeno” e concluíram que a quantidade de cerveja que você bebe e o tamanho da sua barriga não têm nenhuma correlação direta.
Como a cerveja também contém calorias, é óbvio que uma pessoa que exagerar no consumo vai acabar tendo um aumento de peso. Mas, segundo os pesquisadores, esse ganho de peso não vai ser diferente do de uma pessoa que exagerar no consumo de bacon, por exemplo. Qualquer excesso de calorias leva a um aumento do peso.
2. Não existe cura para ressaca
Ressaca não tem cura é um mito
O mito: Você já tentou de tudo. Da receita que sua vó indicou à mistureba mirabolante inventada pelo seu amigo. Mas nada funciona na hora de curar aquela maldita ressaca. A culpa não é só sua. Em 2005, o British Medical Journal divulgou um estudo que afirmava que cura para a ressaca não existia. E ponto final.
A verdade: A gente sabe que não é bem assim. É claro que ser moderado na hora de beber é uma ótima dica. Mas, de vez em quando, todo mundo mete o pé na jaca. E é aí que entra um salvador: o sanduíche de bacon. Também segundo uma pesquisa britânica, a combinação do pão com o bacon torna esse alimento uma ótima forma de combater a ressaca.
Isso porque o pão está cheio de carboidratos, enquanto o bacon tem bastante proteína, que no corpo será quebrada em aminoácidos. Eles são importantes porque ajudam a restaurar os neurotransmissores que a bebida te fez perder. E isso melhora muito aquele mal estar pós-bebedeira. A SUPER também já mostrou outros 8 remédios fáceis de encontrar que ajudam a curar a ressaca. Dê uma olhada antes de partir pra próxima.
3. Beber uma ‘saideira’ ajuda a dormir
O mito: Relaxar bebendo antes de dormir só melhora o sono mais tarde. Por mais duro que tenha sido o seu dia, um bom drink antes de ir pra cama vai te fazer ter bons sonhos.
A verdade: Você vai acordar algumas horas mais tarde se sentindo… nada bem. Nas primeiras horas de sono, seu corpo vai estar ocupado metabolizando o álcool ingerido. E nesse momento, você pode mesmo cair em sono profundo e aproveitar. Mas só enquanto seu corpo estiver ocupado. Quando ele acabar suas ‘tarefas’, acredite, ele vai voltar as atenções pra você. E vai estar bem irritado.
Nessas horas, você pode ter experiências agradáveis como pesadelos, roncos, dores de cabeça, problemas digestivos, sudorese intensa e, é claro, insônia. E só fica pior se você sofrer de apneia do sono. O álcool apenas piora essa condição, ao relaxar mais ainda os músculos da garganta, a ponto de que eles podem te fazer parar de respirar. Para sempre. Sim, aquela saideira pode ser mesmo fatal.
4. Beber café vai te deixar sóbrio
Beber café deixa sóbrio é um mito
O mito: É uma cena clássica de filme: a pessoa caindo de bêbada, chega um amigo oferece uma xícara de café e, cinco minutos depois, o bêbado está calminho, todo sóbrio. Ah, se a vida real fosse assim fácil…
A verdade: O café é um estimulante. O álcool, por sua vez, é um depressivo. A ideia aqui é que, na briga pelo controle das funções do seu corpo, os estimulantes ganham fácil dos depressivos. Mas isso não tem nada a ver com ciência. O café não tem o poder de te deixar menos bêbado, ele apenas vai te deixar mais alerta. É, a realidade nem sempre é tão legal.
5. Tomar aspirina antes de beber previne a ressaca
Tomar aspirina para previnir ressaca é um mito
O mito: Durante anos, as técnicas para prevenir a ressaca foram evoluindo. A lista inclui todos os tipos de ‘truques’ que você pode imaginar. Um dos mais populares e atemporais é tomar uma ou duas aspirinas antes de consumir as bebidas. Outra teoria que passa longe da ciência.
A verdade: Para continuar combatendo a sua ressaca até a manhã seguinte, seria preciso uma aspirina mágica que os laboratórios ainda não inventaram. E mesmo se o truque funcionasse, o remédio faria efeito bem antes de raiar o dia.
Fica pior. Um estudo da American Medical Association descobriu que ingerir aspirina na verdade diminui a taxa de álcool metabolizado pelo seu corpo. Ou seja, não apenas ela aumenta os níveis de álcool no sangue, como também faz seus efeitos durarem mais. Então se você acorda melhor do que o normal porque tomou aspirina na noite anterior, provavelmente é porque você ainda está bêbado. E embora isso até pareça uma solução ideal agora, você vai mudar de ideia quando a ressaca atingir você no meio de uma manhã de trabalho.
Se você estiver interessado em prevenir a ressaca, basta se hidratar bem. Tome uns copos d’água entre os bons drinks. Isso não vai impedir que a ressaca apareça, mas vai fazer com que seja mais fácil lidar com ela.
6. Beber te mantém aquecido
O mito: Com uma certa quantidade de álcool, todo mundo acha que fica mais inteligente. Na verdade, é exatamente o oposto e você sabe disso. Mas, o que você talvez não saiba é que com a temperatura do seu corpo acontece a mesma coisa. Você bebe e acha que está mais aquecido, mas isso não passa de uma enganação.
A verdade: Sim, você se sente mais quentinho e até fica vermelho quando bebe. Mas isso acontece porque o álcool causa a dilatação dos seus vasos sanguíneos. E isso traz o sangue para mais perto da superfície da sua pele, o que te faz sentir mais quente. Infelizmente, isso tem outra consequência. Com o sangue mais perto da superfície e, logo, mais longe do ‘centro’ do seu corpo, você está na verdade perdendo calor. Então, da próxima vez, não deixe o álcool te enganar e tente se esquentar de outra forma.
7. “Deixa ele dormir que é melhor”
O mito: A preguiça de ajudar os coleguinhas só ajuda esse mito a se espalhar. Basicamente, a teoria é que se alguém bebe até o ponto de desmaiar, a melhor opção é colocá-lo em uma cama e, magicamente, ele estará bem depois de um cochilo. Aham.
A verdade: Colocar o colega na cama depois de ter desmaiado é uma ideia fantástica, caso você esteja tentando matá-lo afogado em seu próprio vômito. E isso porque desmaiar e cair no sono não são a mesma coisa. Alguém que desmaia como resultado de uma intoxicação alcoólica dificilmente vai acordar pela necessidade de botar tudo pra fora.
Se isso acontecer e eles estiver deitado de costas, o vômito (sei que isso é nojento, mas lá vai…) acaba indo para o único lugar possível. Estamos falando dos pulmões. Então, o que fazer? Deite-o de lado e seja um bom amigo. Fique de olho para ver se a respiração está anormal ou se ele está vomitando. Nesses casos, chame ajuda.



O vídeo na sala de aula.



Por VANICE APARECIDA RIBEIRO ARAUJO

Finalmente o vídeo está chegando à sala de aula. E dele se esperam, como em tecnologias anteriores, soluções imediatas para os problemas crônicos do ensino-aprendizagem. O vídeo ajuda a um bom professor, atrai os alunos, mas não modifica substancialmente a relação pedagógica. Aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas questões no processo educacional.
O vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso.

LINGUAGENS DA TV E DO VÍDEO
O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele -nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos.

O vídeo explora também e, basicamente, o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais (próximo-distante, alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-desequilíbrio). Desenvolve um ver entrecortado -com múltiplos recortes da realidade -através dos planos- e muitos ritmos visuais: imagens estáticas e dinâmicas, câmera fixa ou em movimento, uma ou várias câmeras, personagens quietos ou movendo-se, imagens ao vivo, gravadas ou criadas no computador. Um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. A fala aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente. Os diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador (normalmente em off) "costura" as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. A narração falada ancora todo o processo de significação.


USOS INADEQUADOS EM AULA

Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa -na cabeça do aluno- a não ter aula.
Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.
Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los,junto com os alunos, e questioná-los.
Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.



COMO VER O VÍDEO

Antes da exibição
. Informar somente aspectos gerais do vídeo (autor, duração, prêmios...). Não interpretar antes da exibição, não pré-julgar (para que cada um possa fazer a sua leitura).
. Checar o vídeo antes. Conhecê-lo. Ver a qualidade da cópia.
Deixá-lo no ponto antes da exibição. Zerar a numeração (apertar a tecla resset). Apertar também a tecla "memory" para voltar ao ponto desejado.
.Checar o som (volume), o canal de exibição (3 ou 4), o tracking (a regulagem de gravação), o sistema (NTSC ou PAL-M).
Durante a exibição
. Anotar as cenas mais importantes.
. Se for necessário (para regulagem ou fazer um rápido comentário)
apertar o pause ou still, sem demorar muito nele, porque danifica a fita.
. Observar as reações do grupo.
Depois da exibição
. Voltar a fita ao começo (resset/memory)
. Re-ver as cenas mais importantes ou difíceis. Se o vídeo é complexo, exibi-lo uma segunda vez, chamando a atenção para determinadas cenas, para a trilha musical, diálogos, situações.
. Passar quadro a quadro as imagens mais significativas.
. Observar o som, a música, os efeitos, as frases mais importantes.
Proponho alguns caminhos -entre muitos possíveis- para a análise do vídeo em classe.

Leia o artigo completo em: http://www.eca.usp.br/moran/vidsal.htm




Por que ler dá sono?



O problema não é a leitura, é você. E a hora em que resolve abrir o livro

Não é ler um livro que dá sono, claro, mas substâncias químicas que agem no corpo. Uma delas é a adenosina, que se acumula ao longo do dia. Quanto mais adenosina, maior o sono, explica Fábio Haggstram, diretor do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital São Lucas, de Porto Alegre. Ou seja, o problema, na verdade, é a hora da leitura. Experimente ler em outro horário. Você pode até sentir preguiça, não conseguir nem virar a página e se entediar. Mas não terá sono.

Já a segunda substância envolvida é a melatonina. Ela regula o sono, pois é liberada quando o ambiente escurece. Por isso dormimos, normalmente, à noite. E, como a luz inibe a produção de melatonina, quem lê no tablet, por exemplo, tende a sentir menos sono do que quem lê no papel. É por esse mesmo motivo que é mais fácil passar horas na internet ou vendo televisão do que ler um bom livro de madrugada. Não se sinta culpado se a TV estiver mais agradável às 4h.
Três dicas para não dormir
Ponha a leitura em dia antes de cair no sono

1. Começou a bocejar? Levante e dê uns pulinhos. Estar acordado é reagir a estímulos, e esse pequeno exercício nada mais é do que um estímulo motor. De quebra, vai ajudar a quebrar a monotonia.

2. Ler em voz alta exercita outras partes do cérebro, como o lobo temporal (relacionado à audição) e o lobo frontal (relacionado à produção da fala), e vai acabar com aquela preguiça momentânea.

3. Leia sentado. É lógico: a não ser que você tenha problema na coluna, é mais difícil dormir sentado do que deitado, já que, para dormir, é preciso relaxar toda a musculatura, o que não ocorre sentado.

Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/por-que-ler-da-sono-732883.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super&