O que é lavagem de dinheiro?



É o procedimento usado para disfarçar a origem de recursos ilegais. Quando alguém ganha dinheiro de forma ilícita – por exemplo, com crimes como tráfico de drogas, contrabando, seqüestro e corrupção – não pode simplesmente sair torrando a grana. Tem de armar estratégias para justificar a fonte e, assim, evitar suspeitas da polícia ou da Receita Federal.
A expressão “lavar dinheiro” surgiu nos Estados Unidos para designar um tipo de falsificação de dólares que incluía colocar as notas na máquina de lavar para que adquirissem aparência de gastas. De lá para cá, a “lavanderia” sofisticou seus métodos. A integração do sistema financeiro mundial permite que os recursos viajem entre contas bancárias de diferentes países em questão de segundos e, assim, o dinheiro sujo acaba incorporado à economia formal.
De acordo com o FMI, de 2,5% a 5% do PIB (produto interno bruto) de cada país no mundo têm origem ilícita. No Brasil, isso equivale a um montante de 37,5 bilhões a 75 bilhões de reais.

Lavanderia nacional

Conheça os cinco jeitos mais comuns de se lavar dinheiro no Brasil
Empresas de fachada
Criminosos abrem uma empresa em nome de um laranja, num ramo que lida com bastante dinheiro em espécie, como bingo ou restaurante. O dinheiro sujo entra na conta corrente da empresa como tendo sido obtido com os serviços e, por isso, fica limpo
Vantagem: A movimentação na conta bancária de uma empresa não costuma levantar suspeitas
Pista: Movimentar somas incompatíveis com a natureza do negócio pode chamar a atenção
Empréstimos faz-de-conta
Um integrante da quadrilha pede empréstimo no banco e usa, como garantia, imóveis, investimentos ou ações obtidos com dinheiro sujo. O banco concede o empréstimo e limpa, sem querer, os recursos ilegais
Vantagem: O dinheiro originário de um banco pode ser reinvestido sem levantar suspeitas
Pista: Sucessivos empréstimos, e facilidade para saldá-los, podem levantar suspeitas
Compra de jóias, pedras preciosas ou obras de arte
Método bastante usado, já que vendedores de objetos valiosos não costumam questionar sobre a origem do dinheiro. Para limpar a grana, basta revender os quadros ou jóias
Vantagem: Em caso de fuga, esses objetos são transportados facilmente
Pista: Várias compras e revendas de objetos caros, feitas por pessoas que não podem comprovar a fonte do dinheiro
Paraísos fiscais
Criminosos compram empresas em paraísos fiscais – como são conhecidos os países que guardam sob sigilo todas as informações financeiras de quem tem conta em banco. Assim, é difícil ligar o dinheiro da empresa ao criminoso que detém as ações. Depois, basta reinvesti-lo através de bancos no Brasil
Vantagem: É muito difícil encontrar o verdadeiro dono do dinheiro
Pista: Nenhuma
Conto do bilhete premiado
Alguém com acesso ao nome dos premiados da loteria informa o criminoso, que procura o sortudo e oferece uma quantia ainda maior para comprar o bilhete
Vantagem: É um método simples, mas não pode ser usado abusivamente. Afinal, ninguém (além do ex-deputado João Alves) ganha 200 vezes na loteria
Pista: O nome de sortudos repetidos costuma ser enviado ao Ministério da Fazenda
Fontes consultadas: Paulo Falcão, delegado-chefe da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal, e Antônio Gustavo Rodrigues, presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Ministério da Fazenda

Dicionário do dinheiro sujo

Paraísos fiscais
Países onde a tributação de renda é inferior a 20% do patrimônio. As frouxas regras bancárias atraem muitos criminosos.
Empresas offshore
São empresas de investimento - proibidas de produzir qualquer coisa no território do país onde estão - localizadas quase sempre em paraísos fiscais.
Laranja ou testa-de-ferro
Alguém que empresta/aluga seu nome para que outra pessoa movimente contas bancárias, abra empresas ou compre imóveis.

Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/lavagem-dinheiro-445599.shtml?utm_source=redesabril_superinteressante&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem&

NO LUGAR DA CRUCIFICAÇÃO HAVIA UM JARDIM...



João 19:38-42                                                           João 19:41

"... E naquele lugar, onde O crucificaram, havia um jardim..."


                     Perto do lugar da crucificação, símbolo de dor, sofrimento, angústia e morte, havia um jardim, símbolo de vida perene e inextinguível... A vida da humanidade descrita na Bíblia começa em um Jardim e a Vida Espiritual de toda a humanidade começa em um Jardim...

                      Devemos recordar sempre que as flores, a frescura e as bênçãos emanam do mesmo lugar, do mesmo solo em que se ergue a vergonhosa cruz...

                       Lembremos que Deus pode fazer gloriosas as coisas mais trágicas da vida.

                       O jardim perto da cruz dá-nos a certeza da luz, da paz e da salvação que só Cristo crucificado pode dar-nos. Nos fala que as bênçãos só podem vir acompanhadas da cruz...

                       Deixa-me que te diga que o lugar onde a cruz de Cristo é implantada, por mais árido, seco, duro e agreste que seja, se tornará como um "jardim regado", pois da cruz de Cristo emana água viva, que tudo transforma e influencia, inclusive o teu coração. Basta que tu creias!

O Macaco Nu


O Macaco Nu é o título de um livro de Desmond Morris publicado em 1967 que descreve a espécie humana através de uma perspectiva etologista, ou seja, como a que é geralmente adoptada à descrição do comportamento das outras espécies animais.



EDUCAÇÃO NO BRASIL. QUAL É A REALIDADE?


Quais são os obstáculos que encontramos na melhoria do ensino brasileiro?

A falta de um projeto em curto, médio e longo prazo, em primeiro lugar. Temos um plano nacional de educação que deveríamos seguir e, como signatários de tratados internacionais, temos metas a alcançar. Mas a prática se torna difícil, porque agimos sem planejamento. O governo atual, como os anteriores, na maioria das vezes só faz tapar buracos, liberar recursos emergenciais para este ou aquele nível de ensino e, desse modo, continua andando em círculos. Deveríamos obedecer a um planejamento, com estimativas de crescimento de demanda, previsão de gastos, mas isso não ocorre. Claro que há estudos extensos sobre isso etc. Contudo, eles parecem ser ignorados na hora em que se formulam as políticas públicas. Um outro problema é a miopia dos órgãos responsáveis pela educação, que não percebem que a educação é um processo, um todo, no qual não cabem ações fragmentadas, pois elas só fazem resolver problemas pontuais que ressurgem adiante. Isto porque todos os níveis de ensino estão estreitamente ligados. Uma hora, fala-se na educação infantil, e no quanto ela é importante para melhorar o desempenho dos alunos no ensino fundamental. Logo depois, o assunto é esquecido e as atenções são centradas no ensino superior. Quando se constata o baixo nível cultural dos alunos que estão entrando nas universidades, o governo se volta então para as mazelas do ensino médio, esquecendo que ele apenas reflete a situação dramática do ensino fundamental. Enquanto agirmos desta forma descoordenada, não chegaremos a lugar nenhum. O outro empecilho às melhorias é, claro, a falta de dinheiro. FHC vetou o item do PNE que previa o crescimento progressivo dos gastos com a educação até atingirem 7% do PIB. Gastamos 4,3%, o que não dá nem para a saída. Um estudo do qual tomou parte o próprio governo constatou que, para alcançarmos as metas do PNE, será preciso aumentar o percentual do PIB até 7,95%. Ora, o governo atual critica as ações do governo anterior na área da educação, mas ainda não fez nenhum movimento no sentido de aumentar este percentual. Se os cofres não forem abertos para a educação, as metas se transformarão em sonhos.
 
Quais são os rumos da educação nestes próximos anos?
É uma pergunta que todos estamos fazendo. Pensávamos, por exemplo, que o governo Lula agiria de determinada forma com relação ao setor, mas, quem diria, o Presidente já chegou a declarar até que “ensino público e gratuito” é inviável para todos, ao sancionar a lei do Prouni. Não aumentou o percentual do PIB destinado à educação. Concentrou-se na reforma do ensino superior, que, porém, assemelha-se a um conjunto de regulamentos, não arrisca inovações e até abre brechas para retrocessos, inibindo a autonomia das IES e a diversificação incentivada pela própria LDB. Na verdade, o MEC tem se apressado em formular políticas polêmicas para o ensino superior e chegou a ponto de retirar um projeto de lei que estava sendo apreciado pelo Congresso Nacional (o do Prouni) para aprová-lo por medida provisória. No entanto, não está tendo pressa alguma em ajudar na melhoria da educação básica. Estabeleceu cotas raciais nas federais, estatizou vagas, aprontou o texto da reforma universitária, vetou a criação de novos cursos superiores e por aí afora, mas o projeto para a criação do Fundeb, que ajudaria na expansão da educação infantil e ensino médio, teve que esperar e só irá para o Congresso em fevereiro. E nem mesmo sabemos quais as conseqüências do novo fundo, pois ele de nada servirá se não contar com mais recursos da União. Estamos em compasso de espera, em contagem regressiva para 2011, quando termina o prazo para que se cumpram as metas do PNE. Sou avesso ao pessimismo, mas não vejo grandes melhorias em curto prazo. Mas, quem sabe, podemos ser surpreendidos.
 
Qual a relação educação/política quando falamos de reformas no ensino?
A educação deveria constar de um projeto de nação e estar acima dos governos. Naturalmente, isso não ocorre aqui. Como a educação é um tema que está na berlinda, cada governo quer deixar sua marca. Há, por exemplo, prefeitos e governadores que preferem gastar o dinheiro público erguendo monumentos inúteis ao invés de consertar redes de esgoto e melhorar o abastecimento de água, porque os encanamentos não são visíveis. No entanto, o saneamento é essencial para a saúde da população. Com a educação ocorre o mesmo. A discussão sobre as cotas raciais nas universidades chamou a atenção de toda a sociedade. Mas pouco se fez no sentido de investir na educação infantil e garantir um futuro melhor para a população de zero a seis anos de idade, faixa etária que registra o maior índice de indigentes do país (perto de 39%). Pouco ou nada se fez no sentido de aumentar a jornada diária das crianças na escola, algo que é indispensável para a formação das crianças e adolescentes de baixa renda. É lógico que chegamos a uma situação insustentável no ensino superior, com mais de 70% dos alunos matriculados em IES privadas. É preciso, urgentemente, democratizar o acesso, ampliando o número de IES gratuitas, financiando os estudos dos mais pobres e até lançando mão de alternativas como o Prouni. Tudo bem. No entanto, a situação na educação básica também é insustentável. Computamos um índice de escolarização de quase cem por cento na faixa dos sete aos 14 anos, de quase 80 por cento na faixa dos 15 aos 17, mas o que dizer dos mais de três milhões que abandonam os estudos todos os anos ou do fato de mais de 50% dos nossos alunos estarem atrasados? Isso, sim, é um escândalo, tão ou mais grave quanto a estagnação do ensino superior público.
       
Educação para Todos, é ou será uma realidade?
Há muita gente boa trabalhando por esse ideal, dentro e fora do governo e, no mais, a pressão internacional é grande. Começamos aumentando o número de crianças matriculadas nas escolas, mas logo se tornou evidente que, sem boas escolas, bons professores e mais recursos, não há inclusão. Precisamos combater a evasão, adaptar nosso fazer pedagógico à dura realidade das novas clientelas, estabelecer turnos integrais, possibilitar que os professores se dediquem exclusivamente a um estabelecimento, valorizar o magistério, dotar as escolas com os mais modernos recursos didáticos. Podemos fazer isso. É uma questão de para onde direcionar investimentos, de estabelecimento de prioridades, de boa vontade política. Infelizmente, estamos caminhando morosamente nesta direção. Chegaremos lá, mas quando? Recentemente, os jornais noticiaram que escolas do Rio de Janeiro adotaram o sistema de rodízio para poderem atender a demanda, pois não têm vagas suficientes para todos. As mães continuam madrugando nas filas para garantir a matrícula dos filhos. Situações deste tipo são inaceitáveis e, diante delas, não podemos falar em universalização do ensino. E muito menos em educação de qualidade para todos, que foi a verdadeira proposta de Jomtien.
      
É preciso estabelecer relações entre as políticas públicas educacionais, movimentos e a ações dos profissionais da educação?
Naturalmente que sim. Projetos de gabinete nunca deram certo, muito menos no Brasil, um país com dimensões continentais, marcado por diferenças sociais e regionais. Somente os profissionais da educação conhecem a fundo os problemas de cada localidade, de cada comunidade, de cada criança. Somente eles poderão garantir o sucesso das reformas do ensino, pois sabem o “como e quando fazer”. Muitas vezes, os professores são criticados por resistirem a mudanças. De fato, muitos precisam abrir suas mentes às inovações, modernizar seu modus operandi, qualificar-se mais. No entanto, até a estes devemos dar ouvidos e procurar saber porque agem desta ou daquela forma. Veremos que sempre há um fundo de razão em suas queixas e que, na verdade, precisamos ajudá-los, e não combatê-los. O professor é a peça-chave do processo educacional, a chave para a melhoria do ensino. Deve ser tratado como tal e ter seus pontos de vista levados em conta, sempre.
    
Os diagnósticos realizados por Institutos de Estudos e Pesquisas Educacionais e entidades nacionais e internacionais refletem a verdadeira realidade do ensino no Brasil?
R: Creio que esse é um ponto do qual não temos do que nos queixar. A LDB estabeleceu a cultura da avaliação e, se o governo FHC teve um mérito, foi o de providenciar um diagnóstico completo da situação do ensino no Brasil, divulgado sem retoques para o público. As ONGs e entidades internacionais também têm cumprido o seu papel, promovendo exames como o PISA, ou então medindo até que ponto a evolução dos indicadores educacionais tem se traduzido em melhoria da qualidade de vida (como a ONU faz através do Relatório de Desenvolvimento Humano). Monitoram, enfim, os países em suas ações rumo ao cumprimento das metas estabelecidas em tratados internacionais. Os resultados não têm sido muito favoráveis para nós, apesar de alguns indicadores terem melhorado (no PISA, por exemplo, nossos alunos ficaram aquém do último grau de classificação). Todos sabemos, através destas pesquisas, a gravidade dos problemas da educação nacional.
  
O INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira propõe algumas formas de avaliação e condições de ensino tais como: O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A partir destas iniciativas, o que tem melhorado na educação?
R: Talvez a questão seja justamente essa: avaliações como o Saeb e o Enem são muito boas, principalmente porque se preocupam em pesquisar todos os fatores possíveis e imagináveis que interferem no desempenho dos estudantes. No entanto, as políticas públicas não são formuladas de acordo com as conclusões tiradas nessas avaliações. Elas já alertaram, por exemplo, que estudantes que freqüentaram a educação infantil se saem muito melhor no ensino fundamental, e nem por isso o governo está investindo pesado no atendimento à primeira infância. Ao contrário, alega que esta responsabilidade é dos municípios, quando a Constituição diz claramente que é uma responsabilidade conjunta da União, estados e municípios. Alertaram, também, que os alunos de escolas que dispõem de bibliotecas e computadores têm mais facilidade de aprender, mas menos de metade delas dispõem desses recursos. Quanto à avaliação do ensino superior, é um capítulo à parte, pois se trata do único nível em que a participação da rede pública é mínima. Fica mais fácil fazer exigências a instituições de ensino particulares, crucificá-las, até, passando a impressão de que estamos zelando pela qualidade do ensino. Mas isso deveria ser feito com relação à educação básica também, e não é, porque não podemos crucificar instituições públicas quando não lhes proporcionamos condições de funcionarem adequadamente.
  
Quais são os maiores equívocos nas políticas educacionais?
Como já disse, a primeira e maior falha está em uma total desarticulação das ações que visam à melhoria do ensino. Temos que investir ao mesmo tempo em todos os níveis, pois todos estão interligados. E é preciso, urgentemente, valorizar a educação infantil e as primeiras séries do ensino fundamental, pois é nessa fase que decidimos o futuro dos indivíduos. Se eles começam a fracassar nesta etapa, todo o percurso escolar será acidentado e se tornará difícil resgatá-los. Entretanto, os professores que lecionam nesses níveis são os mais mal pagos e mal preparados, o que é um contra-senso. A Lei de Diretrizes e Bases do Ensino e o Plano Nacional de Educação já deram o diagnóstico e a receita. Se apenas cumpríssemos as leis, já daríamos um imenso passo na direção da universalização com qualidade. Mas as ações governamentais não correspondem às expectativas geradas pela LDB ou pelo PNE, não dão continuidade a um projeto educacional já aprovado por toda a sociedade. Esse é grande equívoco que o governo tem cometido.

Fonte: http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/m%C3%B3dulos/universidade-no-brasil/educa%C3%A7%C3%A3o-no-brasil-qual-%C3%A9-realidade#.UUSNzJTaWXU
 
*Magno de Aguiar Maranhão - Educador e Consultor da área da Educação, Magno de Aguiar Maranhão é Licenciado em Letras, Mestre em Lingüística.
Presidente da Associação de Ensino Superior do Rio de Janeiro e Assessor Especial da Presidência da Fundação Escola Serviço Público do Rio de Janeiro (FESP 


Professor reflexivo


A perspectiva do professor reflexivo é tida como imprescindível para uma boa prática docente.
A perspectiva do professor reflexivo é tida como imprescindível para uma boa prática docente.
Uma nova proposta de epistemologia da docência dada pela prática de bons profissionais é a perspectiva do professor reflexivo. “A prática reflexiva tem sido amplamente divulgada no campo das discussões sobre formação de professores, e incorporada a textos e documentos de forma quase integral e totalizadora” (CAMPOS, DINIZ, 2004, p.2).
Segundo Nunes (2010, p.1), “apoiado nos pressupostos do pensamento de Dewey, em particular a conceitualização de experiência, Schön formula a sua perspectiva em torno de três aspectos: reflexão da prática, reflexão sobre a prática e sobre a reflexão sobre a prática.” Para ele, o professor possui um conhecimento adquirido na prática, e o utiliza para a solução de diferentes questões.
A reflexão na ação se dá quando o professor reflete, colocando para si as questões do cotidiano como situações problemáticas e faz isso ao mesmo tempo em que está vivenciando esta situação. No entanto, quando se faz esta reflexão após a ação, é a chamada reflexão sobre a ação; esta tem caráter retrospectivo. Por fim, no momento em que o profissional, em um processo mais elaborado, procura compreender a ação, interpretando-a e tem condições de criar outra alternativa para aquela situação, na realidade ele está realizando o processo de reflexão sobre a reflexão na ação.
A perspectiva do professor reflexivo pode se dar como: reflexão da prática, reflexão sobre a prática e sobre a reflexão sobre a prática.
A perspectiva do professor reflexivo pode se dar como: reflexão da prática, reflexão sobre a prática e sobre a reflexão sobre a prática.
Existem também alguns fatores que limitam o profissional a ser um professor-reflexivo; um destes é o tempo cronológico, “a carga de trabalho a que está submetido o professor transforma-se em fator de inviabilização de qualquer outra atividade além da mera docência” (NUNES, 2010, p.6).
Outros limites, citados por Nunes (2010, p.6), são, primeiramente, o fato de as definições das políticas de ensino e de capacitação profissional serem feitas por especialistas e administradores e não pelos próprios professores, não levando em conta suas experiências; e também o fato de a atividade docente ser caracterizada pela individualidade – a reflexão fica afetada porque não se consegue incorporar o dado de outros profissionais, “não existe uma opção/condição de se trabalhar em termos coletivos ou em grupos”.
Além disso, os professores, em geral, não compreendem os limites epistemológicos existentes. Um exemplo disso é a sobreposição do habitussobre a reflexão ou o contrário. Na realidade, o professor deve entender que estes se complementam, sua prática é formada por ambos. “Outro dado limitador de caráter epistemológico está na compreensão que a reflexão é algo inerente ao ser humano” (NUNES, 2010, p.7).
Entretanto, apesar destes obstáculos, a reflexão é uma exigência para o fazer docente e algumas medidas podem ser tomadas para que esta seja mas eficaz. Segundo Maldaner (2009):
“Os processos de formação continuada já testados e que podem dar respostas positivas têm algumas características relevantes: os grupos de professores que decidem “tomar nas próprias mãos” o tipo de aula e o conteúdo que irão ensinar, tendo a orientação maior – parâmetros curriculares por exemplo –, como referência e não como fim; a prevalência dos coletivos organizados sobre indivíduos isolados como forma de ação; a interação com professores universitários, envolvidos e comprometidos com a formação de novos professores; o compromisso das escolas com a formação continuada de seus professores e com a formação de novos professores compartilhando seus espaços e conquistas...” (MALDANER, 2009, p. 110).

Fonte:http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/professor-reflexivo.htm

Enem e o desastre do Ensino Médio brasileiro


O Enem mostra que os brasileiros concluem a escola com deficiências básicas, diminuindo a chance de competir com jovens do resto do mundo


Foto: Evelson de Freitas
Foto: Estudantes fazendo a prova do Enem na Fatec
Estudantes fazendo a prova do Enem na Fatec
Quando o prêmio Nobel de Física Richard Feynman (1918-1988) esteve no Brasil, nos anos 50, ficou assombrado com o que viu. Ao tomar contato com estudantes às vésperas do vestibular, espantaram-no tanto o pendor local pela decoreba de fórmulas como a completa ignorância sobre seu significado. Anos mais tarde, registraria em seus escritos aquilo que entendeu como um paradoxo brasileiro: entre os estudantes do mundo inteiro, os jovens que conheceu nos trópicos eram os que mais se debruçavam sobre a física e os que menos sabiam sobre a matéria.

À medida que o Ensino Médio foi se expandindo no país - em seis décadas, o porcentual de jovens matriculados passou de 3% para os atuais 51% -, a desvantagem escolar observada por Feynman só se agravou. As aulas são rasas, desinteressantes, incapazes de preparar os estudantes do século XXI para disputar espaço em um mercado de trabalho global, no qual a capacidade de inovar é cada vez mais valiosa. Alerta o sociólogo Simon Schwartzman: "Se não começar a desatar os nós do Ensino Médio, o Brasil vai ficar para trás".

O recém-divulgado Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova aplicada pelo Ministério da Educação a 3,2 milhões de estudantes do país inteiro, dá a dimensão exata do abismo a vencer. É um espanto. Dos 23 900 colégios públicos e particulares submetidos ao teste, não mais que 1 500 - ou 6% da amostra - têm nível semelhante ao das escolas de países da OCDE (organização que reúne os mais ricos).

O Enem trata de desmistificar uma ilusão que muitos pais cultivam ao matricular seus filhos em uma instituição privada - a de que eles ganharão um passaporte para o sucesso na vida adulta. Pois mesmo muitas das escolas que têm renome, prédios vistosos e mensalidades altas não resistem à comparação com suas congêneres estrangeiras: 80% oferecem na sala de aula qualidade equivalente à das escolas apenas medianas do mundo desenvolvido. Pasmem: na faixa dos 15 anos, estudantes demonstram dificuldade de resolver operações simples de matemática, como frações e porcentagens, e de compreender textos curtos.

Várias razões explicam o cenário de terra devastada - a começar pelo despreparo dos professores. A maioria deles desembarca na sala de aula sem nenhuma estratégia para despertar o interesse de jovens inseridos em um mundo no qual o saber enciclopédico deixou de fazer sentido diante da internet. Na verdade, as deficiências de nossos mestres começam no nível mais básico. Os egressos das faculdades de pedagogia e das licenciaturas sabem pouco, ou nada, de didática, já que 80% do que aprenderam foram teorias obsoletas permeadas de bordões ideológicos.

Às vésperas de formar-se pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Liliane Maria dos Santos, de 27 anos, dá o retrato acabado desse equívoco: "Eu e meus colegas não estamos preparados para enfrentar a vida real na escola". Sobre o Ensino Médio pesa ainda um déficit de 40 000 professores, principalmente de matemática, química e física, segundo o MEC. São vagas preenchidas com gente de outras especialidades ou que nem mesmo chegou à faculdade. A escassez de cérebros para o ensino atinge escolas públicas e particulares. "É raridade encontrar um professor realmente bom", diz o diretor Adilson Garcia, do Colégio Vértice, em São Paulo, o terceiro colocado no ranking nacional do Enem (veja o quadro na pág. 96).

O Ensino Médio brasileiro se apoia em uma equação que não tem como dar certo: em nenhum outro lugar do mundo se despeja tanto conteúdo na lousa em tão pouco tempo. No afã de suprir todas as demandas do vestibular e agora as do Enem - hoje passaporte de entrada para 167 universidades públicas e mais de 500 particulares -, o currículo só cresce, amontoando temas que mobilizam apenas os estudantes brasileiros. Para se ter uma ideia, o número de tópicos apresentados ao aluno nas aulas de matemática chega a ser dez vezes o que aprende um típico estudante de Singapura (com o detalhe de que nós estamos na rabeira e eles, no topo).

A velha cultura corporativista também tem sua parcela no inchaço do currículo. Ele vai inflando à medida que grupos com interesses próprios lutam pela inclusão de mais e mais disciplinas. Ocorreu recentemente com filosofia e sociologia, hoje obrigatórias, e periga se repetir com esperanto e linguagem de sinais, que figuram entre os oitenta projetos do gênero que aguardam votação no Congresso Nacional. "O Ensino Médio é um verdadeiro massacre de matérias dadas de forma muito superficial", diz a estudante carioca Julia Pimentel, de 16 anos.

Espreme-se tudo isso em uma jornada escolar de quatro horas - quando não menos. Pesquisadores que acompanharam o dia a dia de dezoito escolas públicas durante quase um ano chegaram a uma conclusão estarrecedora: mesmo entre as melhores, o tempo líquido em sala de aula não passava de duas horas e treze minutos, contados no relógio. O desperdício se deve ao absenteísmo dos mestres, às greves e à indisciplina - esta um mal também muito disseminado em colégios particulares, que, em geral, não sabem lidar com o problema. "Ver alunos e professores concentrados na sala de aula é coisa rara", resume Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco e coordenadora do estudo, feito em parceria com o Ibope. Para efeito de comparação, nos países de melhor ensino os jovens passam, em média, seis horas na escola, às vezes até oito.

Os problemas do Ensino Médio começam a ser gestados bem antes, no nível fundamental. "Os alunos brasileiros acumulam deficiências tão graves que, ao chegar à etapa seguinte, ficam boiando na aula", diz a doutora em Educação Maria Inês Fini. A metade dos 3,6 milhões que chegam a essa etapa acaba debandando dos bancos escolares antes do fim do ciclo - um funil que não condiz com uma economia que demanda cada vez mais gente bem formada. O fracasso do Ensino Médio torna necessária uma reflexão sobre o modelo brasileiro - único no mundo. Enquanto em países da OCDE os jovens podem escolher entre uma gama de escolas e disciplinas, no Brasil o sistema é igual para todos, maçante e enciclopédico, à revelia das diferenças de interesses e expectativas de cada um. Não custa trazer à realidade brasileira as palavras do filósofo francês Michel de Montaigne (1533-1592), que se preocupava com o ensino nas escolas de seu tempo. No período final da Renascença, ele dizia: "Uma cabeça benfeita vale mais do que uma cabeça cheia".

O atraso brasileiro 
A comparação entre o Ensino Médio no Brasil e em países da OCDE ajuda a entender por que ainda ocupamos a rabeira dos rankings

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/indicadores/enem-desastre-ensino-medio-brasileiro-646228.shtml

Ensino médio: a pior etapa da educação do Brasil


Há duas avaliações possíveis em relação à educação brasileira em geral. Pode-se ressaltar os problemas apontados nos testes nacionais e a má colocação do País nos principais rankings internacionais ou olhar pelo lado positivo, de que o acesso à escola está perto da universalização e a comparação de índices de qualidade dos últimos anos aponta uma trajetória de melhora. Já sobre o ensino médio, não há opção: os dados de abandono são alarmantes e não há avanço na qualidade na última década. Para entender por que a maioria dos jovens brasileiros entra nesta etapa escolar, mas apenas metade permanece até o fim e uma pequena minoria realmente aprende o que deveria, o iG Educação apresenta esta semana  uma série de reportagens sobre o fracasso do ensino médio.

O problema é antigo, mas torna-se mais grave e urgente. As tecnologias reduziram os postos de trabalho mecânicos e aumentaram a exigência mínima intelectual para os empregos. A chance de um jovem sem ensino médio ser excluído na sociedade atual é muito maior do que há uma década, por exemplo. “Meus pais só fizeram até a 5ª série, mas eram profissionais bem colocados no mercado. Hoje teriam pouquíssimas e péssimas chances”, resume Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco, voltado para pesquisas educacionais.
Ao mesmo tempo, a abundância de jovens no País está com tempo contado, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O Brasil entrou em um momento único na história de cada País em que há mais adultos do que crianças e idosos. Os especialistas chamam o fenômeno debônus demográfico, pelo benefício que traz para a economia. Para os educadores, isso significa que daqui para frente haverá menos crianças e adolescentes para educar.
“É agora ou nunca”, diz a doutoranda em Educação e presidente do Centro de Estudos e Memória da Juventude, Fabiana Costa. “A fase do ensino médio é crucial para ganhar ou perder a geração. Ali são apresentadas várias experiências aos adolescentes. Ele pode se tornar um ótimo cidadão pelas décadas de vida produtiva que tem pela frente ou cair na marginalidade”, afirma.
História desfavorável
O problema do ensino médio é mais grave do que o do fundamental porque até pouco tempo – e para muitos até agora – a etapa não era vista como essencial. A média de escolaridade dos adultos no Brasil ainda é de 7,8 anos e só em 2009 a constituição foi alterada para tornar obrigatórios 14 anos de estudo, somando aos nove do ensino fundamental, dois do infantil e três do médio. O prazo para a universalização dessa obrigatoriedade é 2016.
Por isso, governo, ONGs e acadêmicos ainda concentram os esforços nas crianças. A expectativa era de que os pequenos bem formados fizessem uma escola melhor quando chegassem à adolescência, mas a melhoria no fundamental não tem se refletido no médio.
Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a questão envolve dinheiro. Quando o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) foi criado, em 1996, repassava a Estados e municípios verba conforme o número de matrículas só naquela etapa. “O dinheiro não era suficiente para investir em tudo e foi preciso escolher alguma coisa”, diz o especialista.
A correção foi feita em 2007, quando o “F “da sigla foi trocado por um “B”, de Educação Básica, e os repasses de verba passaram a valer também para o ensino médio. “Só que aí, as escolas para este público já estavam sucateadas”, lamenta Cara.
A diferença é percebida pelos estudantes. Douglas Henrique da Silva, de 16 anos, estudava na municipal Guiomar Cabral, em Pirituba, zona oeste de São Paulo, até o ano passado quando se formou no 9º ano. Conta que frequentava a sala de informática uma vez por semana e o laboratório de ciências pelo menos uma vez por mês.
Foto: Amana Salles/Fotoarena
À esquerda, escola municipal Guiomar Cabral e, em frente, a estadual Cândido Gomide em São Paulo: diferença que pode ser percebida por quem passa é maior para quem estuda

Em 2010, no 1º ano do ensino médio, conseguiu vaga na escola estadual Cândido Gomide, que fica exatamente em frente à anterior. Só pelos muros de uma e outra, qualquer pessoa que passa por ali já pode notar alguma diferença de estrutura, mas os colegas veteranos de Douglas contam que ele vai perceber na prática uma mudança maior.
“Aqui nunca usam os computadores e não tem laboratório de ciências”, afirma Wilton Garrido Medeiros, de 19 anos, que também estranhou a perda de equipamentos quando saiu de uma escola municipal de Guarulhos, onde estudou até 2009. Agora começa o 2º ano na estadual de Pirituba, desanimado: “Lá também tinha mais professor, aqui muitos faltam e ninguém se dedica.”
Até a disponibilidade de indicadores de qualidade do ensino médio é precária. Enquanto todos os alunos do fundamental são avaliados individualmente pela Prova Brasil desde 2005, o ensino médio continua sendo avaliado por amostragem, o que impossibilita a implantação e o acompanhamento de metas por escola e aluno e um bom planejamento do aprendizado.
A amostra, no entanto, é suficiente para produzir o Índice da Educação Básica (Ideb), em que a etapa é a que tem pior conceito das avaliadas pelo Ministério da Educação. Foi assim desde a primeira edição em 2005, quando o ensino médio ficou com nota 3,4; a 8ª série, 3,5; e a 4ª série, 3,8; em uma escala de zero a 10. Se no ensino fundamental ocorreu uma melhora e em 2009 o conceito subiu, respectivamente, para 4 e 4,6, os adolescentes do ensino médio não conseguiram passar de 3,6.
“A etapa falha na escolha do conteúdo, que não é atrativo para o estudante, e também não consegue êxito no ensino do que se propõe a ensinar”, diz Mateus Prado, presidente do Instituto Henfil e colunista do iG que escreverá artigos especialmente para esta série, que durante os próximos dias conduzirá o leitor a conhecer o tamanho do problema e refletir sobre possíveis soluções.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/ensino+medio+a+pior+etapa+da+educacao+do+brasil/n1238031482488.html

Big Bang : O Início de Tudo


A Química  em si, surgiu no mesmo instante que o Universo também surgiu, ou seja, no Big Bang ( Grande Explosão , que teoricos afirmam que deu origem ao vasto universo que temos hoje). A Química, de uma forma ou de outra, sempre esteve presente na história da humanidade, mas durante muito tempo, o homem não teve racionalidade e consciência  para controlá-la . A primeira reação química, que se tem notícia, produzida conscientemente pelo homem foi a produção de chamas. A descoberta do fogo e de suas aplicações foi um  grande avanço para garantir nossa sobrevivência e, apesar de não sabermos que indivíduo realizou essa façanha, ele abriu as portas para toda a tecnologia existente em nossos dias.


O fogo permitiu ao homem assar e defumar os alimentos. Assim, eles permaneciam conservados por mais tempo. A conservação de alimentos foi uma técnica essencial para a sobrevivência da espécie, já que o homem dependia de caça e coletas no início, e essas nem sempre eram freqüentes ou fartas. Quando o ser humano conseguia uma caça, ele tinha que comer a maior quantidade possível de alimento, pois não sabia quando conseguiria se alimentar novamente.

Outra Coisa  que a descoberta do fogo veio somar pra utilidade diária do homem, foi a proteção contra animais perigosos, que se esquivavam ao ver o fogo, bem como aquecimento nas noites de frio, e isso tudo possibilitou ao homem uma maior adaptação ao ambiente terrestre.

CINÉTICA QUÍMICA



Podemos observar que algumas reações químicas acontecem com mais rapidez e outras mais lentamente. Nem toda reação química acontece no mesmo tempo. Umas demoram horas, dias, anos. Outras levam uma fração de segundo para ocorrer.
As reações químicas ocorrem em velocidades diferentes, como por exemplo o processo de digestão dos alimentos que leva algumas horas e uma explosão que é instantânea.
Veja algumas reações químicas:
- ácido e uma base é uma reação instantânea;
- formação da ferrugem, que levam anos para se formar;
- dissolução de uma pastilha efervescente, que levam alguns segundos;
- decaimento radioativos, que levam muitas vezes bilhões de anos;
- queima de uma vela, que levam algumas horas;
- queima de um palito de fósforo, que levam alguns segundos;
- formação das rochas, que levam alguns milhões de anos.
        
As vezes é importante controlar estas reações, tornando-as mais rápidas ou mais lentas.
cinética química é uma área da Química que estuda a velocidade das reações químicas e os fatores que alteram esta velocidade.
VELOCIDADE MÉDIA
A velocidade média de uma reação química pode ser dada através da razão da variação de concentração pelo tempo de reação.

Onde:
Vm = velocidade média (mol/L/s)
variação de concentração (mol/L)
variação de tempo (s, min)
módulo (resultado tem que ser positivo, a velocidade tem que ser positiva)
As unidades podem variar.
Exemplo:
Observe a transformação do acetileno em benzeno:
Pode-se calcular a velocidade média (até o processo final) ou parcial:
Dados:
[C2H2] (mol)
3,5
2,7
2,0
1,5
0,9
t (min)
0
1
2
3
4
  1. cálculo da velocidade ao final de 4 minutos:

            
  1. cálculo da velocidade entre 1 e 2 minutos:

              
A velocidade média de uma reação química pode também estar relacionada com a reação de desaparecimento e com a reação de aparecimento, desta forma:
As unidades podem ser: 
Conhecendo as informações sobre um dos participantes da reação, podemos calcular a velocidade dos outros participantes e até mesmo a velocidade média da reação.
Veja o caso da síntese da amônia:
Dividindo-se a velocidade calculada para qualquer um dos participantes pelo seu próprio coeficiente estequiométrico, será encontrado um resultado igual ao mesmo cálculo feito aos demais participantes.

Onde:

Estes cálculos podem ser feitos também, através de regra de três.
Exemplos:
De acordo com a reação da síntese da amônia, veja o problema seguinte:
O gás hidrogênio é consumido a uma taxa de 18mols a cada 4 minutos. Calcule:
a) a velocidade de consumo do N2


b) a taxa de formação do NH3
c) a massa consumida de H2 por minuto
d) a massa obtida de NH3 por minuto
Durante uma reação química, a concentração dos reagentes (B) vai diminuindo, enquanto a concentração dos produtos vai aumentando (A).


Fonte: http://cesarmauriciosantos-fisqui.blogspot.com/2008_09_01_archive.html

A concentração dos reagentes pode ou não chegar a zero. Se a concentração dos reagentes for diminuindo, a velocidade da reação também vai diminuindo. Quando terminar a reação, a velocidade será zero.

FONTE: http://inorgan221.iq.unesp.br/quimgeral/respostas/graph.gif
Velocidade de Consumo e de Produção
A velocidade média de consumo é a medida de reagente que é consumida, “desaparece” na reação, por unidade de tempo.
A velocidade média de produção é a medida de produto formado durante a reação, por unidade de tempo.
Seja a reação genérica:
Neste caso, o reagente também pode ser chamado de reatante.
A equação química pode apresentar o coeficiente estequiométrico de cada reagente. Este coeficiente representa o número de mols da substância. Veja uma equação química genérica, onde a, b, c e d são coeficientes estequiométricos e A, B, C e D são as substâncias químicas.
Velocidade de Consumo dos Reagentes
Exemplo: 
Velocidade de Formação dos Produtos
Condições para que ocorra uma reação química
Para que uma reação química ocorra é necessário que haja contato e afinidade química entre os reagentes. Uma das condições mais importantes para a ocorrência de uma reação química é a energia de ativação e ascolisões entre as moléculas dos reagentes.



Local de trabalho dos químicos



LOCAL DE TRABALHO
O químico industrial pode trabalhar em um laboratório químico ou em indústrias, onde testa suas experiências, efetua análise, desenvolve métodos.
O químico bacharelado trabalha com a pesquisa da Química Pura.
O químico licenciado trabalha como professor em escolas públicas e privadas.
Alguns podem atuar em universidades, mas nos dias de hoje é exigido cursos de pós-graduação na área.
O Técnico em química pode trabalhara em empresas, indústrias ou organizações que exerçam qualquer atividade própria do profissional da química, como tal regulamentada, tais como:
  • Laboratórios de controle químico;
  • Na produção industrial, na seleção de matéria-prima, passando por todas as fases da industrialização, até o controle de qualidade do produto acabado;
  • Na manutenção de equipamentos, em pesquisa e desenvolvimento, na comercialização e na área de consultoria técnica;
  • Autônomo na fabricação de produtos químicos.
HABILIDADES
O químico deve ser uma pessoa investigativa, curiosa, observadora e com ótimo raciocínio lógico.
MERCADO DE TRABALHO
O mercado de trabalho para o químico é amplo e promissor. A área de petroquímica é a que mais cresce e que presica de muitos especialistas, assim como a área de desenvolvimentos de novos biocombustíveis.
Para o professor de Química também há uma área de atuação muito grande. No mercado, há falta destes profissionais.